Por volta de 1822, surge no Brasil um forte movimento nacionalista, impulsionado pela independência do nosso país. Juntamente com esse nacionalismo, surge a busca do passado histórico, a exaltação a natureza da pátria, características já existentes na Europa que muito bem se encaixaram no Brasil.
Tendo como marco a publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades" de Gonçalves de Magalhães, o Romantismo se instaura de vez em nosso país, com fortes características como a valorização dos sentimentos, o nacionalismo, a criação do herói nacional ( que no caso do Brasil é o índio), o subjetivismo e o individuaismo como caracteristícas mais marcantes.
É importante ressaltar que "ao final do Romantismo brasileiro, a partir de 1860, as transformações
econômicas, políticas e sociais levam a uma literatura mais próxima da
realidade; a poesia reflete as grandes agitações, como a luta
abolicionista, a Guerra do Paraguai, o ideal de República. É a
decadência do regime monárquico e o aparecimento da poesia social de
Castro Alves. No fundo, uma transição para o realismo."
O Romantismo brasileiro se divide em três gerações: a primeira é chamada de nacionalista ou indianista, onde podemos destacar Gonçalves Dias e sua "Canção do Exílio", onde percebemos essa exaltação a natureza já falada.
A segunda geração é chamada de "mal do século", influênciada pela poesia de Lord Byron. É "impregnada de egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida, desilusão adolescente e tédio constante." Seus principais autores são Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu.
A terceira geração é chamada de condoreira e é caracterizada pela poesia de ordem social e libertária. Tem como principal representante, Castro Alves.
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